21 de jul. de 2023
Homenagem à Gertrude Thomson por Adriana Peliano e AI (midjourney)
20 de dez. de 2022
Alice Quebra Cabeça livro de Adriana Peliano e Jorge Dutra Freitas
A VENDA
62,00
contato para compra: alicemaravilha@gmail.com
O autor, matemágico e fotógrafo inglês Lewis Carroll, cujo nome verdadeiro era Charles Lutwidge Dodgson (1832–1898), era um metagrobologista, ou seja, ele adorava, colecionava e criava jogos e enigmas. Sabemos que em sua obra “Alice no País das Maravilhas”, a menina se encontra com cartas do baralho, como a furiosa Rainha de Copas, e joga uma partida de croquet usando flamingos como tacos e ouriços como bolas. Em Através do Espelho e O que Alice encontrou lá” (1872), Alice se torna um peão branco em uma partida de xadrez muito maluca.
No mundo dos jogos, o Tangram é um quebra-cabeça com sete polígonos planos, chamados tans, que, juntos, formam um quadrado. Com estas peças, é possível criar inúmeras formas. Conjuntos de madeira estão amplamente disponíveis há mais de dois séculos. Lewis Carroll conhecia o jogo e possuía, em sua biblioteca, uma cópia rara do livro “O quebra-cabeça chinês da moda” (“The Fashionable Chinese Puzzle”, J. & E. Wallis, c. 1815).
Em uma das lendas que existem sobre o surgimento do Tangram, um jovem chinês despediu-se do seu mestre para fazer uma grande viagem. O mestre entregou-lhe um espelho quadrado para que registrasse tudo o que visse na viagem. Impressionado, o jovem acabou deixando cair e quebrar o espelho. Então, o mestre sugeriu que, com aquelas peças, ele construísse figuras para ilustrar o que viu, assim que retornasse. Essa lenda já nos sugere que as peças do jogo são também contadoras de histórias.
O menino Jorge, aos 5 anos de idade, sem saber de nada disso, recebeu de presente de Natal, em 2020, um jogo de peças geométricas inspirado no Tangram. O jogo continha mais de 150 peças em 6 cores e formas diferentes: um quadrado, um triângulo, dois losangos, um hexágono e um trapézio. Desenhista entusiasmado e praticante de jogos de montar, o menino resolveu, imediatamente, dar vida aos seus amigos do País das Maravilhas, usando as peças do jogo. Sua tia Adriana, artista e especialice, adaptou a história original e, junto ao Jorge, criou esse livro-imagem. As peças foram pintadas à mão numa paleta de 12 cores, e foram usadas, nas fotografias desse livro, duas caixas do jogo.
É sempre bom lembrar que as aventuras de Alice foram contadas, pela primeira vez, durante um passeio de barco, seguido de um manuscrito ilustrado por Lewis Carroll e dado de presente para Alice Liddell, uma menina de 12 anos, como um presente de Natal. A história, que contava o sonho de uma menina que pulou dentro da toca do coelho branco para viver aventuras fantásticas, viajou pelo mundo em mais de 150 anos. Ela tem sido incessantemente recontada de muitas maneiras surpreendentes e curiosas desde sua primeira publicação, na Inglaterra vitoriana. Alice continua saltando do livro original para viver novas alicinagens.
31 de ago. de 2022
Seguem páginas do catálogo que pode ser baixado AQUI
ST"The visitor
strolls through a Cabinet of Curiosities, including some assemblages and
collages created by me, Adriana Peliano (artist and president of the Lewis
Carroll Society of Brazil). There you could find illustrations by the challenging
American artist Maggie Taylor on the wall, who confront the story of
photography with contemporary digital technology, playing with dreams and metalinguistic
approach to historical representation of women. In the same room, from my
collection, books with illustrations by Andrea D’Aquino, Made Balbat, Robert
Ingpen, Iassen Ghiuselev and Oleg Lipchenko among others are displayed with
objects upon them carefully chosen as coming out of the books. It was a
pleasure for me to play with miniatures, strange and sinister dolls reminding
the animations by Jan Švankmajer,
Tenniel illustrations as detachable puzzles, subjective glimpses of unconscious
emerging." Adriana Peliano
11 de jul. de 2022
Carrollsday 2022: "Alices através do espelho" Alicescópio de Adriana Peliano
"O artista terá, tal como Alice no país das maravilhas,
que atravessar o espelho da retina para alcançar uma dimensão mais profunda."
Marcel Duchamp
“As aventuras de Alice dentro da toca do coelho ou através do espelho
encoraja a procurarmos outras brechas para penetrarmos no maravilhoso.”
Pierre Mabile
fotos: @guzanshe / n. 4 e 5 @adriana_peliano
imagens 1 e 2: fundo "Through the Looking Glass" ilustrado por Oleg Lipchenko
I always thought that children were fabulous monsters, said the Unicorn.
Collage by Adriana Peliano over 16 illustrations by John Tenniel to
Alice in wonderland and trough the looking glass
O Carrollsday, realizado desde 2010 por Bia Mom em Belo Horizonte, em 2022 contou com a co-realização da Sociedade Lewis Carroll do Brasil.
Carrollsday 2022: Alices através do espelho
A segunda viagem extraordinária da
Alice, de Lewis Carroll, completa 150 anos. Através do Espelho e o que Alice
encontrou lá (1872) apresenta uma aventura que acontece do outro lado do
espelho e passa-se em um tabuleiro de xadrez com regras escalafobéticas.
Como em Alice no País das Maravilhas (1865), a menina também se encontra com
personagens surpreendentes e trava diálogos desconcertantes por meio de jogos
de linguagem e da invenção de palavras. A cada capítulo, avançando as casas no
tabuleiro, os personagens apresentam enigmas sobre o espaço e o tempo, a
linguagem e a lógica, a consciência e o mundo dos sonhos.
Inspiradas por Alice, convidamos você a atravessar o espelho e a viajar rumo a
uma multiplicidade de Alices. Para a exposição, criamos 2 tabuleiros reunindo
imagens de cerca de 42 ilustradores de diversas nacionalidades e todas as
ilustrações selecionadas retratam Alice atravessando o espelho. Também
apresentamos edições alicedélicas de diferentes partes do mundo. Os livros
estão expostos capítulo a capítulo para contar as aventuras da menina
enigmágica nesse mundo peculiar e espetacular.
Lewis Carroll nos desafia na última página do livro:
“O que é a vida, senão um sonho?”
Inspiradas por Alice, convidamos você a sonhar novos mundos e reinventar-se.
Adriana Peliano e Beatriz Mom
O Carrollsday 2022 contou com a co-realização da Sociedade Lewis Carroll do Brasil.
Johnatta Horta Fortes faz uma leitura do Jabberwocky de Lewis Carroll
na tradução de Augusto de Campos (Jaguadarte)
e na tri-dução de Bráulio Tavares (Javaleão, Jararacorvo e Javaligátor)
fotos: @guzanshe
fotos: @Guzanshe
10 de abr. de 2021
10 de fev. de 2021
"Alice and th 7 keys" by Adriana Peliano
"Adriana's gone way down the rabbit hole to imagine a unique Alice dreamscape. Every generation and culture invents its own Alice, and hers is perfect for the world we now inhabit."
Linda Sunshine Author, All Things Alice
Resenha de Paulo Urban - terapeuta do encantamento
Adriana Peliano em "diálogos e insólitas figurações" por Maria Zilda da Cunha
"In Alice and the Seven Keys, Adriana Peliano accompanies you on a journey, exploring your creativity by means of games, magical elixirs, and her resplendent collages. Lovers of Alice, fantasy, fairy tales, and dreams will be enchanted."
Mark Burstein, President Emeritus The Lewis Carroll Society of North America
"The name of the book is “Alice in 7 Keys,” but it is called “Pharmacopeia of Creativity.” It was incubated in the quarantine period in 2020, stitching together ideas that I have been weaving over decades of living with Alice in a variety of different ways in life and art. In our cocoon we investigated the seven magic keys and what could happen to the inhabitants of Wonderland after that strange collective nightmare. The scare over, they would open the door to a new world and a transformed life. Alice would learn to remain calm in the face of challenges and conflicts. The Rabbit relaxed inside his hole without a clock and would no longer be late. He was going to have tea with the Hatter, the Impossible, and Time itself. Then the Queen of Hearts would emerge. She would finally lose her mind and embrace the Heart. The butterfly would come out of the cocoon and go on a journey of self-knowledge. The Cat would invite the new to happen, traveling in imagination with a wide, lunatic smile."
Adriana Peliano
2 de fev. de 2021
19 de out. de 2020
A Festa no Mar
100 anos depois da publicação de “A menina do narizinho arrebitado”, os personagens do Reino das Águas Claras ilustrados por Voltolino saltam do livro para uma nova festa. Foi na obra “Reinações de Narizinho” que a Dona Carochinha disse que muitos dos personagens de seus contos já andavam cansados de viverem sempre as mesmas histórias. Foram parar no Sítio do Picapau Amarelo para confabularem novas aventuras. Vale a pena procurar pela ilustração de Jean Villin para a primeira edição de Reinações de Narizinho que encheu minha cabeça de ideias. Ela mostra os personagens fugindo do livro para reinventar a vida.
Fui eu mesma que ilustrei esse tecido que a fada miragem entregou para a Dona Aranha costureira e que poderá ser recortado e costurado inúmeras vezes usando a tesoura da imaginação, a linha do sonho e a agulha da fantasia. O tecido é atravessado pelo universal mar de histórias onde vive o “Faz de Conta” e o “Era uma vez”. Esse fluxo potente intensifica a capacidade de criação e transformação que alimenta o fenomenal Mapa do Mundo das Maravilhas que Monteiro Lobato cartografou para a nossa infância.
Ilustração de Jean Villlin para a guarda da primeira edição de Reinações de Narizinho (1931).
Ilustração criada para o evento de comemoração de 100 anos da obra A menina do narizinho arrebitado de Monteiro Lobato promovido por Cleo Monteiro Lobato em dezembro de 2020.
9 de jan. de 2020
Lue Radycal em Wasp in a Wig challange
de LARISSA AVERBUG.
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