Ensaios para artigo de CID MARCUS VASQUES
Kóre, em grego, quer dizer jovem, donzela, o contrário de “Kóros”, jovem, rapaz. Às vezes, a palavra é usada com o sentido de “thygater”, filha. No mito, nasceu ela da união de Zeus, o Senhor do Olimpo, com Deméter, a deusa da terra produtiva. Um dos símbolos de Kóre era a semente, a própria imagem da alternância entre vida e morte, lembrando tanto vida subterrânea como vida manifestada. Raptada por seu tio, Hades-Plutão, levada para o Inferno, transforma-se em Perséfone, uma dualidade que nos coloca diante de dois arquétipos, o da jovem virgem e o da rainha do mundo infernal.
De um modo geral, Kóre é o arquétipo da jovem inconsciente quanto à sua personalidade visível nos seus relacionamentos com o mundo. Possuídas por esse modelo, muitas jovens costumam erotizar bastante a sua aparência, o seu comportamento, a sua maneira de ser, colocando as pessoas à sua volta num estado de excitação e até de paixão amorosa muitas vezes incontrolável. O arquétipo de Kóre nos remete a uma das proposições mais importantes do tema da sedução: é mais pelo seduzido que pelo sedutor que a sedução se realiza.
Colagens de Adriana Peliano sobre bonecas antigas e a biologia onírica de Ernst Haeckel.
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Colagens a partir de bonecas diversas e o país de maravilhas de Ernst Haeckel
4 comentários:
Adriana, que trabalho fantástico! Já te adicionei como leitura favorita, seu blog é ótimo para fugir um pouco do estresse e refrigerar a cabeça... Você é uma artista de vanguarda e romântica ao mesmo tempo, nem sei definir! Agora que cheguei aqui virei sempre! Um grande abraço e ótimo 2009, repleto de idéias!
Que lindas collages Mimo!!! Adorei, parabéns parabéns, bjsbjs e tudo de bom no 2009
Amada,
realmente primoroso! Delicado e forte... Num rompante um momento para pensar e relaxar!...
Beijos.
Jana.
un fascinante 'collage' de sensaciones
me ha encantado
saludos
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