15 de jul. de 2009

Dizcontos de Fadas





uando eu estava no jardim, representamos a peça “A linda rosa juvenil” na chegada da Primavera. A menina mais bonita da classe foi escolhida para ser a Rosa. O mais alto e mais forte, foi o Rei. A esquisitona, foi a bruxa.

Eles eram os “especiais”. Nós, os comuns mortais, éramos simplesmente o matinho que crescia ao redor. Balançávamos de lá para cá conforme o vento. Posso dizer que fiquei revoltada. Desde então no meu caminho, Rosa, Rainha ou Bruxa, faço de tudo para não ser, ainda, apenas e tão somente o matinho que cresce ao redor.

Reproduzo aqui a cantiga que deu origem à peça.

A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil
.
A linda Rosa juvenil, juvenil.
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar.

Mas uma feiticeira má, muito má, muito má.
Adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim.

Não há de acordar jamais, nunca mais, nunca mais.

O tempo passou a correr, a correr, a correr.

E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor.

Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei.

Que despertou a Rosa assim, bem assim, bem assim.
 

Digamos ao rei muito bem, muito bem, muito bem.





uando eu era bem pequena era encantada pelo desenho da Branca de Neve do Walt Disney. Adorava vê-la cantando e estendendo os braços no ar para que pousassem lindos passarinhos. Queria tanto ser como ela... Tentava ficar amiga dos passarinhos mas eles sempre fugiam de mim. No sítio onde eu costumava passar as férias, era comum as pessoas me verem parada, com os braços estendidos, e quando chegavam perto iam logo espantando os mosquitos imundos pousados sobre minhas mãos. – “Não! Para! Eu quero ser como a Branca de Neve!”



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